Istambul é uma cidade que eu gostaria de conhecer. Cravada entre a Europa e a Ásia, a ex-Bizâncio e ex-Constantinopla tem uma aura que faz a gente ter saudade sem nunca a ter conhecido. Foi para lá que o diretor alemão de origem turca Faith Akin mandou seus dois personagens no denso Contra a Parede (Gegen Die Wand - 2004). Cahit e Sibel vivem em Hamburgo, Alemanha, e já tentaram de tudo para se autodestruirem. Uma tentativa de suícidio de carro ao som de I Feel You do Depeche Mode, cortes intermináveis nos pulsos, noites no submundo, até que os dois se cruzam em uma clínica psiquiátrica e resolvem se casar por conveniência.
O destino vai causar a separação e o reencontro melancólico dos dois em Istambul, cidade antiga (667 a.C.) e moderna, onde o oriente e o ocidente se confrontam, onde Cahit e Sibel decidem sobre o bem e o mal, entre a vida regrada e a aventura, entre o amor e a traição.
Dizem que a capital do mundo é New York, mas a cara do século XXI é Istambul.
Na imagem, músicos turcos tocam uma melodia triste à beira do estreito de Bósforo.
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