quinta-feira, 19 de outubro de 2006

A questão do risotto


Confesso que este não é exatamente o assunto do momento. Outras questões como a doença de Fidel, a ressurreição de Carlos Lacerda, o "Corvo" (agora de gravata amarela e causando suspiros em parte da mídia), o bebê adotado de Madonna ou até a nova lei de 'tortura' de Bush são, digamos, muito mais palpitantes. Acontece que sou apaixonado por risottos e sei como é penoso, para não dizer impossível, comer algum de respeito em qualquer restaurante da região. Um risotto que se preze deve ser feito com arroz italiano, ter os grãos selados na manteiga com cebola, vinho e ser cozido aos poucos, com algum caldo saboroso, para no final ter uma consistência cremosa e dar aquele "pico" no dente, além de os grãos estarem unidos apenas pelo creme e não como uma massa compacta. O que se vê por aí são maçarocas até saborosas, mas definitivamente desperdiçadas por um erro crasso no tempo de cocção. Um risotto largado num buffet, por exemplo, é imperdoável. Não sei se é por gosto da clientela ou por total descaso, o fato é que o sabor do arroz vai pro espaço se o risotto passar do ponto. Como a textura é tão importante quanto o sabor, um pouco de carinho com a comida não faz mal a ninguém.
Agora voltemos às questões importantes. Compartilhe no Facebook

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