terça-feira, 18 de setembro de 2007

Na vitrola toca Interpol e Smashing Pumpkins


InterpolOur Love to Admire (2007) – herdeiros dos pós-punk britânico, os nova-iorquinos chegam ao terceiro registro ainda reverenciando Joy Division, Echo e adjacências.

Embora tenha a cara dos dois discos antecessores, o Interpol vai criando uma identidade própria, onde economia, bom gosto e um punhado de boas canções vão pavimentando um caminho que vai desaguar em Lighthouse, a canção que encerra o disco.

Além disso, a discreta sinuosidade das melodias merece ser ouvida aos poucos. E sempre.



Smashing PumpkinsZeitgeist (2007) – Billy Corgan ressuscitou meia banda (ele e Chamberlin) para voltar ao passado. Este disco é uma tentativa frustrada de parecer Gish, o primeiro e inesquecível disco de 1990. Até consegue, em certo ponto, mas aqui não existe I Am One, Rhinoceros nem Daydream.

Para quem já juntou o peso e a sensibilidade em Gish e Siamese, foi megalômano e talentoso em Mellon Collie, teve devaneios eletrônicos em Adore e até mesclou a petulância metal com boas músicas pop em Machina, Zeitgeist é uma decepção justamente por isso, falta de inspiração. Compartilhe no Facebook

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