Sketches of Spain (1960) – As obsessões musicais de Miles pelas melodias orientais via Andaluzia, amealhadas na década de 1950, se concretizam nesse disco com arranjos orquestrais de Gil Evans. O clássico se funde com o jazz e cria um assombro lindo e melancólico. Impressionante, para dizer o mínimo.
Bitches Brew (1970) – Um verdadeiro caldeirão revolucionário. Miles Davis junta todo o pop branco e negro nesse disco espetacular. Soul, funk e rock em suítes jazzísticas de tirar o fôlego. Se Kind of Blue mereceu um livro, esse aqui dá assunto pra uma eternidade, pois Miles criou um monstro. Chamaram isso de jazz-rock ou fusion e os desavisados em geral saíram por aí fazendo um monte de coisas inúteis, tocando 50 notas por segundo, num festival de habilidades a serviço de nada. Muita chatice se produziu e se produz até hoje com esse rótulo.
Em Bitches o esquema é diferente. Davis juntou uma dúzia de virtuoses, mas não tem espaço para exibicionismos nem individualidades. Os músicos tocam a serviço da música e o resultado é coeso e arrebatador. Isso seria possível sem a batuta de Miles Davis?
Star People (1983) – Numa fase menos bombástica, Miles está cada vez mais altruísta (ele sempre foi assim); apenas cria os climas para os seus músicos deitarem e rolarem. Aqui o enfoque é no blues, com longos solos de guitarras e temas que variam do dançante ao intimista sem preconceitos.
Bitches Brew (1970) – Um verdadeiro caldeirão revolucionário. Miles Davis junta todo o pop branco e negro nesse disco espetacular. Soul, funk e rock em suítes jazzísticas de tirar o fôlego. Se Kind of Blue mereceu um livro, esse aqui dá assunto pra uma eternidade, pois Miles criou um monstro. Chamaram isso de jazz-rock ou fusion e os desavisados em geral saíram por aí fazendo um monte de coisas inúteis, tocando 50 notas por segundo, num festival de habilidades a serviço de nada. Muita chatice se produziu e se produz até hoje com esse rótulo.
Em Bitches o esquema é diferente. Davis juntou uma dúzia de virtuoses, mas não tem espaço para exibicionismos nem individualidades. Os músicos tocam a serviço da música e o resultado é coeso e arrebatador. Isso seria possível sem a batuta de Miles Davis?
Star People (1983) – Numa fase menos bombástica, Miles está cada vez mais altruísta (ele sempre foi assim); apenas cria os climas para os seus músicos deitarem e rolarem. Aqui o enfoque é no blues, com longos solos de guitarras e temas que variam do dançante ao intimista sem preconceitos.
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