Em algum ponto dos anos 90 o diretor Ridley Scott deu uma guinada à direita. Cometeu uma patriotada do mais baixo nível chamada G.I.Jane (“Até o Limite da Honra”), com Demi Moore.
Para quem já havia feito clássicos modernos como Blade Runner e Alien I ou até delícias como Thelma & Louise, era uma grande decepção. Mega produções como Gladiador só confirmaram a sua opção.
Pois neste Gangster, o velho Scott está de volta. A história do mafioso negro Frank Lucas, que se sobrepôs à máfia italiana na Nova Iorque do final dos anos 60, é contada com fluência e simplicidade por 157 minutos. Muito longo? Não. O filme corre solto, os atores são impecáveis, a trilha sonora, com muita black music de primeira, arrebata.
Aqui e ali fica uma sensação de que poderia ter sido melhor, mas se Scott não chega perto de mestres como Scorsese e Copolla, que sempre rompem com padrões, pelo menos volta com seu cinema de vigor, sem (muitos) falsos moralismos e patriotismos belicistas.
Cena 1: a prisão de Lucas. Simples e silenciosa. Bacana o olho-no-olho de Denzel Washington e Russell Crowe. A cidade parou.
Cena 2: Frank Lucas sai da prisão já nos anos 90. Scott poderia mostrar a cidade modernizada, o mundo mudado. Preferiu fechar em Denzel , tocar um rap pesado e incrementar alguns cabelos grisalhos. Muito bom.
Bem vindo de volta, Scott.
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Para quem já havia feito clássicos modernos como Blade Runner e Alien I ou até delícias como Thelma & Louise, era uma grande decepção. Mega produções como Gladiador só confirmaram a sua opção.
Pois neste Gangster, o velho Scott está de volta. A história do mafioso negro Frank Lucas, que se sobrepôs à máfia italiana na Nova Iorque do final dos anos 60, é contada com fluência e simplicidade por 157 minutos. Muito longo? Não. O filme corre solto, os atores são impecáveis, a trilha sonora, com muita black music de primeira, arrebata.
Aqui e ali fica uma sensação de que poderia ter sido melhor, mas se Scott não chega perto de mestres como Scorsese e Copolla, que sempre rompem com padrões, pelo menos volta com seu cinema de vigor, sem (muitos) falsos moralismos e patriotismos belicistas.
Cena 1: a prisão de Lucas. Simples e silenciosa. Bacana o olho-no-olho de Denzel Washington e Russell Crowe. A cidade parou.
Cena 2: Frank Lucas sai da prisão já nos anos 90. Scott poderia mostrar a cidade modernizada, o mundo mudado. Preferiu fechar em Denzel , tocar um rap pesado e incrementar alguns cabelos grisalhos. Muito bom.
Bem vindo de volta, Scott.
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