O irregular Steven Soderbergh acerta a mão mais uma vez, assim como no primeiro Che. Ali o tom documental tinha entranhado um quê festivo e de esperança, afinal estávamos na véspera da tomada do poder pelos revolucionários.
Em Che 2, a guerrilha é na Bolívia, o tom documental é o mesmo, mas a melancolia persiste do início ao fim. Talvez pela morte anunciada, talvez pelas belíssimas imagens de La Paz e das cordilheiras, talvez pela interpretação emblemática de Del Toro.
Os militares bolivianos, capitaneados pelos estadunidenses, dizimaram os rebeldes em dois tempos e Che foi executado com as mãos e os pés amarrados, à queima-roupa, por ordens superiores. Dessa vez o Império não iria vacilar.
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