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Danton (Andrzej Wajda – 1982)
O polonês Wajda tem uma visão peculiar (verdadeira?) da Revolução Francesa. O seu Georges Danton é aclamado pelo povo, libertário, perseguido pelos jacobinos, mas é algo inconseqüente, esbanjador e, talvez, oportunista. Robespierre é enigmático, austero, quase doentio. Tenta manter o ideal da revolução, mas não pensa duas vezes antes de governar com a guilhotina. É o Terror.
Estamos ali apenas no segundo ano da República Francesa (1794) e a liberdade, a igualdade e a fraternidade já foram pro espaço há muito tempo.
Wajda filma tudo com mão de mestre e Danton e seus asseclas não tardam em ter suas cabeças cortadas em câmera lenta. O filme para por aí mas, como se sabe, não demorou para Robespierre e o Comitê de Salvação Pública terem o mesmo destino. Era a vez do Diretório e, cinco anos depois, do General Bonaparte. Mas aí é outra longa história.
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